Projeto integrado Inovação Podologia – As doenças podológicas e a relação com a saúde e qualidade de vida

Projeto integrado Inovação Podologia – As doenças podológicas e a relação com a saúde e qualidade de vida.

 

A proposta do Projeto Integrador terá como tema norteador: As doenças podológicas e a relação com a saúde e qualidade de vida.

CONTEXTUALIZAÇÃO

A saúde dos pés

A saúde dos pés e das unhas é frequentemente subestimada no contexto geral do bem-estar, mas ela desempenha um papel fundamental na qualidade de vida de um indivíduo. Os pés são a base do corpo humano, responsáveis pelo suporte e mobilidade. Assim, qualquer desconforto ou doença nessa área pode afetar significativamente o desempenho diário e o estado de ânimo geral.
O cuidado adequado com os pés e as unhas não se limita apenas à estética; trata-se de uma questão de saúde que pode prevenir uma série de problemas. Infecções, dores crônicas, problemas de postura e dificuldades de locomoção podem ser evitados com práticas de higiene e cuidado regulares. As unhas dos pés, por exemplo, quando não cortadas corretamente, podem encravar, causando dor e possíveis infecções. A escolha de calçados adequados também é crucial; sapatos mal ajustados podem causar calosidades, bolhas e deformações ósseas como joanetes. Doenças mais graves como diabetes e problemas circulatórios podem manifestar seus primeiros sintomas nos pés. Nestes casos, a coloração das unhas e a temperatura dos pés podem indicar complicações que requerem atenção médica imediata. Portanto, a observação regular e o cuidado com os pés são vitais, especialmente para pessoas com condições de saúde que afetam a circulação sanguínea e a sensibilidade periférica.
Além disso, a saúde dos pés influencia diretamente a capacidade de exercício e atividade física, aspectos essenciais  para a manutenção da saúde geral. Uma pessoa com pés saudáveis é mais capaz de engajar-se em atividades que beneficiam o coração e o sistema cardiovascular, além de ajudar no controle do peso, reduzir o risco de doenças crônicas e promover o bem-estar mental através da liberação de endorfinas durante o exercício físico.

CARVALHO, Tallyta Castro et al. Estratificação do risco para ocorrência do pé diabético: associação entre fatores de risco e alterações clínicas. Saúde e Pesquisa, v. 14, n. Supl. 1), p. 1-17, 2021.

LIRA, Jefferson Abraão Caetano; NOGUEIRA, Lídya Tolstenko; OLIVEIRA, Bianca Maria Aguiar de; et al. Fatores associados ao risco de pé diabético empessoas com diabetes mellitus na Atenção Primária. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 55, 2021.

Agora é com você!!
Desenvolver um projeto que integre os conhecimentos de Instrumentação em Podologia, Podopatolgias, Farmacologia e Cosmetologia, Eletrotermofototerapia e Gestão de Pessoas promovendo uma visão integrada nos cuidados com a saúde dos pés.

PASSO 1:
Leia o artigo disponível no link : https://revista.institutoparajas.org/index.php/parajas/article/view/111. Do ponto de vista histórico, a podologia experimentou uma história bastante ramificada, o que demonstra a profusão de associações de podólogos no território. No Brasil, “a atividade de técnico de Podologia está prevista, desde 2002, no Código Brasileiro de Ocupações – CBO, sob o nº 3221-10 […]” (DONATELLI, 2018, s/p). U. Após a leitura responda as questões :

1- No que se caracteriza o Catálago Brasileiro de Ocupações?
2- Quais são as área de atuação de Podologia?
3- Dentro das áreas citadas na pergunta anteiror, escolha uma podopatologia e elabore um folheto informativo que deve ser copiado e colocado no seu arquivo final elencando os cuidados e a prevenção da podopatologia.

PASSO 2:
Agora você vai ler a situação problema apresentada, e irá responder as perguntas de acordo com os conhecimentos construídos ao longo da disciplina.

João filho de dona Maria é uma senhora de 70 anos, ao visitar sua mãe Maria, percebeu que estava com o andar diferente, e ao questionar Maria sobre seu andar a mesma, relatou que seu andar é devido as unhas do seu pé que estavam esfareladas e ao uso de calçado fechado, as unhas frágeis ficam em contato direto com o calçado o que interferia no seu caminhar.
João ao ver o caso do seu mãe procurou ajuda de um profissional podólogo para ver o que poderia ser feito para ajudar seu pai, ao chegar no podólogo durante a anamnese João contou que seu mãe é diabética.
O podólogo então ao analisar os pés de Maria, constatou que ele apresentava onicomicose, e explicou os tratamentos a serem realizados e que Maria deveria ter um cuidado redobrado uma vez que é diabético, além disso o podólogo explicou que um dos tratamentos da onicomicose é realizado através do uso de medicamentos orais, porém para isso apenas o médico poderia prescrever tais antifúngicos e que ele o podólogo poderia utilizar tratamentos alternativos como a eletroterapia.
Após a consulta com o podólogo, João pesquisou no google as medicações para onicomicose e resolveu comprar por conta própria e ofereceu a sua mãe.
No dia do retorno ao podólogo, o podólogo ao ver dona Maria, percebeu que a cor da sua pele estava amarelada, assim como seus olhos, e ao questiona ela contou que seu filho havia comprad as medicações para onicomicose por conta própria, e ele estava tomando e desde então apresentou episódios de vômitos, febre e dor abdominal. O podólogo imediatamente entro em contato João e disse para ele levar seu mãe a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima que seu José precisava ser avaliado por um médico, pois apresentava quadro de hepatotoxicidade.

Diante desse contexto, convidamos você a refletir sobre questões que envolvem os conteúdos do semestre no sentido de encontrar ferramentas e subsídios teóricos para superar os desafios impostos pelas mudanças que estamos enfrentando. Após o aporte teórico dos materiais didáticos e de apoio e das teleaulas ministradas pelos professores, é hora de seguir os passos descritos a seguir e desenvolver sua produção textual.

Etapa 1
O laser é um recurso eletroterápico usado com diversas finalidades e que apresenta entre seus efeitos o estímulo da microcirculação que proporciona o aumento do tecido de granulação, estímulo ao sistema imunológico, com efeito, antinflamatório, estímulo mitótico resultando em efeitos cicatrizantes, efeito analgésico, promovendo equilíbrio energético no local da lesão. Como a laserterapia atua especificamente no tratamento da onicomicose? Cite os efeitos da técnica no tratamento.

Etapa 2
A onicomicose é uma infeção muito comum, especialmente nos idosos e imunodeprimidos. Apesar de não ser perigosa para a vida, pode gerar grande incómodo, devido à distorção das unhas e desconforto que pode causar. É a doença das unhas mais frequente. O que é onicomicose? Como ocorre sua transmissão?

Etapa 3
O tratamento convencional das onicomicoses são, em geral, muito longos, fazendo com que muitos pacientes desistam no meio do processo. Além disso, os medicamentos de via oral são hepatotóxicos, ou seja, causam danos ao fígado. Justamente por ser longo e contar com medicação lesiva, não costumo prescrever esse tipo de tratamento. Diante disso quais outros tratamentos podem utilizados para onicomicose? Cite cada um deles explicando o mecanismo de ação dos mesmos.

PASSO 3
Descreva as consequências nas camadas anatômicas da pele em indivíduos tabagistas, considerando fatores anatômicos e fisiológicos. Explique como o tabagismo influencia a integridade e função da pele, destacando as alterações nas camadas epidérmica, dérmica e subcutânea. Além disso, discuta o impacto do tabagismo no envelhecimento cutâneo e na resposta a ferimentos.

Agora é com você!

Bons estudos!

Referências:

JUSTINO, C. A. P.; JUSTINO, J. R.; BOMBONATO, A. M. Podologia: patologias da unha. São Paulo: Páginas do Brasil, 2011.

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular: miembro inferior. 6ªed. Madrid: Médica Paname-ricana, 2010. v. 2.

PETRI, V. Dermatologia Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

SIMÂO, D; SANTOS, LPF. Podologia. Porto Alegre:SAGAH, 2018.

RUIZ, L. R. B.; CHIACCHIO, N. Di. Manual de conduta nas onicomicoses diagnóstico e tratamento. In: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Manual de Conduta. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia; 2004. p. 191-201.

 

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